O homem é um cínico, um desestabilizador, um vaidoso, fútil, presunçoso e um saudosista do “padrinho” ou “padrinhos”. O homem não tem trambelho. Argumenta sem sentido, provoca e arrogante acha-se dono da razão, do saber, do fazer…
O
homem não presta. É um “coiso”, um “não de tudo”, um conspirador, em constante maquinação,
na urdidura e tramóia permanente, com o objectivo de se auto-promover, e de
elevar os “seus” que mesmo não prestando para nada, contam com o seu assentimento,
mesmo em trágico prejuízo do País. O homem acha ser o mais bonito, o mais
sábio, o mais simpático e credível. Não precisa de votos, ele ganhou todos.
Mesmo os que não ganhou, foram por ignorância, porque somos uns néscios, uns
imbecis.
E
acha que “depois de mim, só o Dilúvio”.
O
homem pretende ser, sorrindo mas arrogante como dono de todo o saber, o grande
inspirador do Povo. O que nos salvará nas agruras da vida. O que nos protege.
O
homem, insinua-se, ridiculamente. Cumprimenta desaforada e estupidamente quem
não conhece, nunca viu mas acha-se o mais popular. A melhor parte do presunto…
O
homem é um ser inconsistente, sem ideias concretas mas que se exibe continuamente
como o especialista de tudo. É ridículo com as vergonhas que faz passar a todos
nós, ao País, à Nação… - pobre mas digna, com história e passado de heróis. O
homem não é exemplo para ninguém.
O
homem nunca explica o que tem obrigação de explicar – as condecorações, porquê
e para quê? Os insultos sub-repticios mas permanentes à nossa inteligência
colectiva.
Faz
de nós parvos. Faz de nós um povinho parolo de néscios e infantis criaturas à
mercê da sua soberana inteligência e actuação.
O
homem, tal qual o seu esterco-antecessor é o pior carácter que alguma vez
apareceu na política portuguesa.
Tem
muito a explicar, a prestar contas mas, como é o “super-sumo da barbatana”, o
altíssimo, o superlativo e o completo – quem duvida que se atreva – nada explica
só porque sim.
E
“isto” é o maior exemplo da nossa desesperança. Da nossa “mala suerte”, porque
somos pequeninos, inúteis e não merecemos melhor.
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