terça-feira, 5 de setembro de 2023

 O CÍNICO

O homem é um cínico, um desestabilizador, um vaidoso, fútil, presunçoso e um saudosista do “padrinho” ou “padrinhos”. O homem não tem trambelho. Argumenta sem sentido, provoca e arrogante acha-se dono da razão, do saber, do fazer… 

O homem não presta. É um “coiso”, um “não de tudo”, um conspirador, em constante maquinação, na urdidura e tramóia permanente, com o objectivo de se auto-promover, e de elevar os “seus” que mesmo não prestando para nada, contam com o seu assentimento, mesmo em trágico prejuízo do País. O homem acha ser o mais bonito, o mais sábio, o mais simpático e credível. Não precisa de votos, ele ganhou todos. Mesmo os que não ganhou, foram por ignorância, porque somos uns néscios, uns imbecis.

E acha que “depois de mim, só o Dilúvio”.

O homem pretende ser, sorrindo mas arrogante como dono de todo o saber, o grande inspirador do Povo. O que nos salvará nas agruras da vida. O que nos protege.

O homem, insinua-se, ridiculamente. Cumprimenta desaforada e estupidamente quem não conhece, nunca viu mas acha-se o mais popular. A melhor parte do presunto…

O homem é um ser inconsistente, sem ideias concretas mas que se exibe continuamente como o especialista de tudo. É ridículo com as vergonhas que faz passar a todos nós, ao País, à Nação… - pobre mas digna, com história e passado de heróis. O homem não é exemplo para ninguém.

O homem nunca explica o que tem obrigação de explicar – as condecorações, porquê e para quê? Os insultos sub-repticios mas permanentes à nossa inteligência colectiva.

Faz de nós parvos. Faz de nós um povinho parolo de néscios e infantis criaturas à mercê da sua soberana inteligência e actuação.

O homem, tal qual o seu esterco-antecessor é o pior carácter que alguma vez apareceu na política portuguesa.

Tem muito a explicar, a prestar contas mas, como é o “super-sumo da barbatana”, o altíssimo, o superlativo e o completo – quem duvida que se atreva – nada explica só porque sim.

E “isto” é o maior exemplo da nossa desesperança. Da nossa “mala suerte”, porque somos pequeninos, inúteis e não merecemos melhor.

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