terça-feira, 2 de janeiro de 2024

 NÃO MARCELO...NÃO !!!

Os sete minutos e catorze segundos da fábula ontem produzida em horário nobre em todas as têvês é, mais uma (quem dera a última) dos arrazoados com que suacelência nos vem prendando em cada momento de esperança, de início de um novo ano.
Suacelência, como motor do golpe de estado palaciano que teve como protagonista evidenciada mas servil, outra ecelência kafkiana, há muito que o vinha premeditando. Os avisos permanentes, entremeados de selfies e bacoradas, mais próprias de actividade circense ou de stand up comedy, que nada têm a ver com uma postura de Estado, respeitável, de dignidade e sisudez, levaram ao epílogo, desrespeitoso da vontade expressa dos eleitores, através de um torpe comunicado de quem deveria ser garante da justiça, democrática, séria, independente e isenta.
É por demais evidente que o Golpe teve autor. Moral e arquitecto de toda a estratégia. Combinada, sigilosa e astutamente preparada.
Todo o tempo então decorrido, serviu para entre travessuras e meias tintas se esconder quem tudo gizou de forma artística. Para que a infantilidade com que nos trata fique bem intrincada e nos comportemos como bons meninos.
Foi o tempo decorrido que nos levou a conhecer a história conhecida por "gêmeas dos 4 milhões" e a fantasiosa explicação que passo a passo nos foi sendo dada. Ardilosa, falsa, obscura e enganosa como se explica a meninos de coro a vinda do Pai Natal.
É um mentiroso.
Suacelência há muito que nos dedica a sua cantata pedagógica, como se fosse o paizinho que tudo sabe, tudo explica e tudo ensina aos imberbes portugas, ignorantes, apedeutas e burros. Como dizia o outro - "Marcelo é filho de deus e do diabo. Deus deu-lhe a inteligência e o diabo deu-lhe a maldade".
Voltando agora à fábula transmitida apressadamente, no fim do dia de ontem, como o "sermão de Santo António aos peixes", obra enorme do Imperador da Língua como lhe chamou Pessoa, Marcelo na sua habitual veleidade de nos julgar néscios, ou pobres portugas iliteratos, veio esclarecer os seus superiores desígnios para os nossos próximos cinquenta anos. Qual Deus criador e sapiente, atribui-nos a função de mudar de política, sendo que está nas nossas mãos, o voto e a escolha porque, como diz, O Povo é quem mais ordena. Que lata!!!
Que sacana. Vil, falso e ardiloso.
E sobre os vidros estilhaçados dos seus telhados, nada. Usando, vezeiro o que se diz da memória do povo que, é normalmente curta.
Suacelência é bem o protagonista da fábula da Rã e do Escorpião" - "Porque você fez isso, seu louco? Agora vamos morrer os dois" - "Desculpe-me, Dona Rã, não pude evitar... é a minha natureza".
A suacelência pouco lhe importam os prejuízos causados ao País, o incómodo generalizado, a interrupção de um ciclo político legítimamente sufragado nas urnas. A interrupção de um período de estabilidade económica e financeira, reconhecido internacionalmente, tão necessário para, em breve se acudir às necessidades maiores da generalidade da sociedade. Nada lhe importa mais a não ser o preenchimento do seu narcísico ego, gerado por um caráter psicopático com aspectos patológicos que não tenho qualificação para diagnosticar.
Lamentávelmente, enganou muitos. Será bom que, aturadamente reflitamos e próximamente, se elimine com a arma do Povo. Como merece.
AV/ 2Jan2024

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