quarta-feira, 6 de setembro de 2023

 

Mas as “CONTAS” Vossa Eminência…(?!) as “contas”…

(Uma cartinha imaginária que poderia ser enviada ao Presidente da Fundação JMJ)

Vossa Eminência D. Américo Aguiar

Permita-se esta antecipação do alto cargo cardinalício que Vossa Eminência irá exercer muito proximamente – tal como noticiado.

Primeiramente as minhas mais respeitosas saudações.           

O tom e adjectivos que utilizo para a si me dirigir nada têm a ver com o meu estado de agnosticismo cáustico ou lamentável estudioso de divagações espinozianas. Difíceis estas, a que não consigo chegar no todo do entendimento por incultura própria. São, portanto, os adjectivos usados em consciência e grande respeito.

Mas vamos ao que interessa porque o mundo não pára. O mundo pula e avança, como disse o poeta.

Declarou V.Emª. no passado dia 7 de Agosto, na qualidade de Presidente da Fundação JMJ, em muito breve intervenção perante os jornalistas, sobre as “Contas” que - “Vamos dizer tudo até ao cêntimo”. E tal promessa não pode ninguém ignorar que será cumprida, vinda de quem vem. Porém, o tempo urge e, a par das Contas da Fundação importará – o que será mais difícil – saber das correlativas, sobretudo da Autarquia Lisbonense. Porque dessas, vamos confortávelmente esperar sentados. Mas enfim, a esperança é a última a morrer.

Ainda acrescentou em momentos posteriores e que aqui relevo – “Não tenho qualquer sentimento menos bom em relação a ninguém. As pessoas devem manifestar-se, são livres na sua expressão, desde que com respeito. Agradeço o escrutínio”. É isso mesmo.

Assim sendo, como parece ser e V. Emª. assim o declarou, impõe-se saber quando, em que tempo, de que modo serão conhecidas de todos nós, crentes e não crentes porque, se os primeiros foram contribuintes fiéis, audazes, já os segundos, nos quais me incluo, pouco fiéis mas a isso obrigados, coactivamente através da farta contribuição fiscal a que não podemos furtar-nos.

E é por isso tudo, com a legítima preocupação do urgente conhecimento público das mesmas que, lhe dirijo a presente, sempre confiante da lisura, seriedade e propósito das boas contas das velas, hóstias e outros proventos da Igreja Católica em Portugal.

De Fátima, Vossa Eminência perdoar-me-á, se me esquivo comentar.

Que a paz fique convosco.

 

(Aos trinta dias, após as Jornadas Mundiais da Juventude de Lisboa)

 

terça-feira, 5 de setembro de 2023

 O CÍNICO

O homem é um cínico, um desestabilizador, um vaidoso, fútil, presunçoso e um saudosista do “padrinho” ou “padrinhos”. O homem não tem trambelho. Argumenta sem sentido, provoca e arrogante acha-se dono da razão, do saber, do fazer… 

O homem não presta. É um “coiso”, um “não de tudo”, um conspirador, em constante maquinação, na urdidura e tramóia permanente, com o objectivo de se auto-promover, e de elevar os “seus” que mesmo não prestando para nada, contam com o seu assentimento, mesmo em trágico prejuízo do País. O homem acha ser o mais bonito, o mais sábio, o mais simpático e credível. Não precisa de votos, ele ganhou todos. Mesmo os que não ganhou, foram por ignorância, porque somos uns néscios, uns imbecis.

E acha que “depois de mim, só o Dilúvio”.

O homem pretende ser, sorrindo mas arrogante como dono de todo o saber, o grande inspirador do Povo. O que nos salvará nas agruras da vida. O que nos protege.

O homem, insinua-se, ridiculamente. Cumprimenta desaforada e estupidamente quem não conhece, nunca viu mas acha-se o mais popular. A melhor parte do presunto…

O homem é um ser inconsistente, sem ideias concretas mas que se exibe continuamente como o especialista de tudo. É ridículo com as vergonhas que faz passar a todos nós, ao País, à Nação… - pobre mas digna, com história e passado de heróis. O homem não é exemplo para ninguém.

O homem nunca explica o que tem obrigação de explicar – as condecorações, porquê e para quê? Os insultos sub-repticios mas permanentes à nossa inteligência colectiva.

Faz de nós parvos. Faz de nós um povinho parolo de néscios e infantis criaturas à mercê da sua soberana inteligência e actuação.

O homem, tal qual o seu esterco-antecessor é o pior carácter que alguma vez apareceu na política portuguesa.

Tem muito a explicar, a prestar contas mas, como é o “super-sumo da barbatana”, o altíssimo, o superlativo e o completo – quem duvida que se atreva – nada explica só porque sim.

E “isto” é o maior exemplo da nossa desesperança. Da nossa “mala suerte”, porque somos pequeninos, inúteis e não merecemos melhor.

  O GOLPE (Parte 1) O conhecido “golpe de Estado palaciano” é o tipo de golpe em que a tomada do poder se projecta e algumas vezes, di...