quarta-feira, 17 de julho de 2019


Hoje é, seria um dia muito especial. Farias muitas décadas de vida e por isso, tão distantes que agora estamos te mando o meu abraço, amigo, de irmão que sempre amei.
Farias hoje muitas décadas de vida e, como sempre fizeste à tua maneira, também no final, decidiste abandonar-nos a todos que te queríamos bem.
Hoje, repeti o que faço há mais de 3 meses – recordo-te com tanta saudade, tanta paixão e amor fraterno. Todos os dias e sempre buscando um ou outro amigo, dos nossos, daqueles que connosco viveste tantos momentos e tantas alegrias. Procuro-os e nunca desperdiçamos a oportunidade da recordação de ti.
Tantos e belos momentos que vivemos. Que graça tinhas na tua quase permanente bonomia e graça constante. Recordamos as histórias mais incríveis, das noites e dos dias, falamos sobre ti.
E ás vezes, fruto das agruras da vida, lá tinhas um ou outro momento de tristeza, de desassossego de inquietação. Mas logo, logo regressava a graça, a coragem, a pertinácia e coragem com que sempre viveste.
Hoje é dia de boas lembranças de ti. É dia de falar com uns e outros, sobre ti, de ti e de ti todo. Mas a alegria não abunda saudoso mano. Diga-se que é uma falsa alegria, pois partiste e eu não te queria ausente.
Fico, sem tolerar a tua ausência, pensando no carrinho de madeira de rodas mais quadradas que redondas que tu próprio me fizeste… e lá me empurravas calçada abaixo, tantas vezes aos trambolhões. Teria eu talvez 3 anos e tu perto dos dez. Que saudade.
Que saudade tenho de ti !!!
Sabes, felicidade é crescer brigando com um irmão e tê-lo pelo resto da vida como melhor amigo.
Sabes, jamais esquecerei a nossa infância e tudo que passámos e todos os momentos que estiveste ao meu lado, dos sorrisos, das lágrimas, da dor e da felicidade.
E choro, choro muito de saudade. Em segredo e silêncio.
Um dia vou ter contigo e choraremos os dois, juntos.
(Toninho 17 Julho 2019)

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