quinta-feira, 28 de julho de 2022

 

DESTA VEZ NÃO VÃO TER HIPÓTESE - CUIDEM-SE CAMBADA


Há, da parte da oposição, uma férrea e ignóbil vontade em "queimar" os Ministros da Administração Interna José Luis Carneiro e das Infraestruturas e Habitação Pedro Nuno Santos.
Um longo historial de abjectos comportamentos de que ressaltam entre outros, os mais recentes - contra os ex Ministros Eduardo Cabrita e Azeredo Lopes. Mais recente ainda, Pedro Nuno Santos.
Não devo nada a nenhum deles. Não sou pago para escrever isto nem lambo botas a nenhum patrão que há décadas não tenho. Muito menos a políticos de quem não recebo, nem peço prebendas.

Não escondo as minhas convicções políticas nem as propagandeio. Apenas como homem livre, sem medos nem mimimis, expresso aqui o meu desprezo pela cambada que há anos vive à conta da política, que não sabe o que é o interesse nacional, apenas pretende destruir tudo o que se lhe oponha e os faça, irremediávelmente ter de esperar mais 4 ou 5 anos, pelo menos, para tentarem, mais uma vez, sentarem os seus anafados traseiros nos cadeirões do poder.
Desta vez porém, vão-se dar mal.
Pedro Nuno Santos e José Luis Carneiro não lhes vão dar hipótese.
Estão a trabalhar.
Portanto, CUIDEM-SE CAMBADA.

terça-feira, 26 de julho de 2022

 BRUXELAS E AS COUVES... 

ou as "New Tupperware Parties"®

Foi no confiado ano de 1946 que o americano Mr Tupper tentou espalhar pelo mundo e pela Europa em ruínas a sua invenção das embalagens herméticas e funcionais que haveriam de criar satisfação generalizada no acondicionamento de alimentos.

E, na década seguinte teríamos o verdadeiro boom da utilização do plástico em tudo ou quase tudo o que é o nosso dia a dia.

Do plástico nem vamos falar agora. Deixaremos para a véspera, se houver tempo, do último e derradeiro julgamento de Deus sobre todos os seres da Terra, que ajudámos a destruir para o insaciável crescimento num planeta finito.

Passaram 70 anos e também do fim da guerra que espalhou a morte e destruição por grande parte do planeta e particularmente pela Europa.

Quando a senhora Brownie Wise criou em 1951 o surpreendente plano de marketing directo a que chamou "Tupperware party" o resultado foi de extraordinária eficácia. A utilização de um sítio, uma reunião de interessados (no caso, mais interessadas), a discussão do produto e a sua apresentação, as dúvidas suscitadas pelas presentes, a demosntração de funcionalidade do artigo e as vantagens evidenciadas da sua utilização.

A Europa destruída, rápidamente se lançou na reconstrução e na constituição da nova ordem que prometia ter em vista a paz, a segurança e o progresso.

Seria enfadonho prosseguir aqui com a identificação de todas as iniciativas ocidentais para lograrmos alcançar o que o fim da guerra nos impunha.

Mas de todas, ressalta a criação da CECA e da CEE que depois, se fundou na Declaração de Schuman e que nos dias de hoje conhecemos por UE.

Mas não é da declaração do político nem da seriedade da sua proposta que quero aqui falar. Tampouco das embalagens herméticas e funcionais saídas da mente de Earl Tupper.

Falo do que mais parecem hoje, as "New Tupperare Parties".

Nas "old tupperware parties" as convidadas chegavam ao local de encontro e eram saudadas como amigas do peito, gente conhecida, comungando dos mesmos desejos e ambições. À chegada eram efusivamente e com espavento osculadas pela anfitriã, tantas vezes, acabadas de se conhecer.

As "New Tupperware Participants" já não têm dificuldade em encontrar o local para as frequentes realizações. O sítio é em Bruxelas no Bairro Europeu e as imensas e sumptuosas instalações permitem juntar centos de participantes, para comprar, vender, trocar, sugerir, votar e vetar, discutir e passear.

Nos sérios momentos que vivemos - talvez a minha insólita opinião - parece-me muito desajustada a forma alegre e quase de "forró" como os convidados, (leia-se comissários) são recebidos no "party". Beijos dois, um em cada face ou um apenas que é moderno, abraços, risos, imagine-se até algumas graçolas de circunstância são os condimentos para o início de uma qualquer discussão sobre a guerra, sobre o boicote ao fornecimento de energias, sobre os crimes perpetrados pelos actores da contenda, sobre o êxodo forçado de milhões de cidadãos inocentes, enfim um ambiente de pândega que me afecta a digestão política sobre o que, na actualidade nos preocupa.

Míngua de estadistas, ou talvez não.

Depois, um discurso final ou a observação atenta de uma qualquer comunicação em zoom ou através de outro meio electrónico, com a mensagem de um participante no "party" que não pode estar presente. Normalmente é aplaudido de pé em fim da dissertação.

Tudo dito para já, resta-me falar finalmente das couves. Pequeninas, levemente adocicadas, ricas em fósforo e ferro, Ideais para acompanhamento de pratos de cozinha sofisticada.

Esta brássica é considerada como originária da região de Bruxelas e para quem não conhece aqui se deixa a sugestão.

Bom apetite Europa Nossa !







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