segunda-feira, 26 de agosto de 2024

O BOM SISMO  !!!

É que há sismos mesmo bons e que vêm por bem. Pasmem-se pois.

Em boa hora, alguns portugueses acordaram hoje pelas 5h11 da madrugada com os estremeções do sismo com epicentro a 60 e tal kilometros de Lisboa e, como falado a 40 e tal de Sines.

Já era mau para muitos, ser segunda-feira para regressar ao trabalho e para outros, o verem aproximar-se o fim de férias e o regresso às origens.

Finda que parecia a silly season, aguardando-se apenas a trapalhice desta semana que terá lugar na vila raiana de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, onde terá lugar uma Universidade de Betos, para formação (pouco social democrata) de um cento de jovens promissores que, levarão este quintarolo ao sucesso, à riqueza e ao desenvolvimento, a menos que alguns esquerdolas nojentos e pecadores lhes bloqueiem o trabalho.

Acreditemos que não e que, esse punhado de jovens promessas, de castas semelhantes às de Leitão, Hugo Soares, Melo e Montesnegros, tenham o maior sucesso e, como se presume, logo tenham voto na matéria, liquidem o SNS,  vendam o resto dos anéis, a TAP, a Caixa, as Águas, o Ar e o Sol e promovam o desenvolvimento crescente dos hospitais privados (que belo negócio), aumentem o espaço das Feiras do Relógio e de Carcavelos, privatizem as praias e, de uma maneira geral, forniquem tudo o que luzir. "E que vivam as Jotas"!!!

Há que apostar nestes jovens que segunda feira próxima, terão obtido a sua formação académico-política e se regerão doravante pelo bem nacional. Eles são o futuro, a nossa esperança...


Mas voltando aos tremeliques sísmicos.

Como a natureza cósmica deu uma ajudinha no agudizar da demência nacional degenerativa, levando o comum "Portuga" a  alterações tão significaticas do comportamento mas sobretudo à perda de memória recente.

E, tal diagnóstico feito aqui à pressa que, nada percebo mas atrevo-me, foi-se agravando à medida que o dia desta segunda feira ia raiando.

Há sismos que vêm por bem.

De manhã cedo, enquanto nem a bica estava tomada, eis que o senhor primeiro ministro em exercício, ainda em estado de graça sem o síndrome de Korsakoff, se reune com a Protecção Civil, explica e ufana a competência e rapidez reactiva. As têvês claro, sempre activas e de aparelho a focar a bela imagem do "chefe do governo". Uma beleza. As rádios igualmente de punho estendido para não perderem nem uma palavrinha do insigne governante.

E em menos de nada, lá vai uma corrida até Belém para mais uma sessãozinha de palermices, soberba, fotos e declarações bacocas e idiotas.

Na Praça do Município ainda foi pior. Aquele nem dá para comentar de tanta imbecilidade e jactância.

E desta forma, tranquila, feliz, confiantes ficámos nesta bela manhã ensolarada de fim de festa, Verão e a aproximação do equinóceo de Outono, sem nos darmos conta de que, este sismo, chutou para as calendas o que estava a passar-se no SNS e nas "auto-maternidades"(veículos motorizados, normalmente a diesel onde se realizam os partos das portuguesas à beira da estrada, com apoio técnico pouco qualificado mas de muito boa vontade).

Felizes ficaram, a senhora farmacêutica, Ministra da Saúde, o fanfarrão Miguel Albuquerque, daquela "ilha tão bonita e com pessoas tão boas" (valha-me Deus!!!), a rambóia brasileira, em Natal, onde se passam férias em casa de amigalhaços e porque não, as férias no Três *** de Monte Gordo ou Manta Rota, sem grande relevância noticiosa, poucas selfies e parece-me, algumas bolas de Berlim.

Tudo, sim. Tudo chutado para as calendas que isto não interessa nada. São coisas que não acrescentam nada ao bom desempenho da governação.

Há sismos que vêm por bem.

Há sismos que parecem queijo e trazem dele o efeito, ou o que parece.😃😃


AV/26.08.2024

"Viva a notícia, da chafurda social. De que o Povo tanto gosta. Espectáculo da devassa"

https://www.youtube.com/watch?v=jTGRR7SmrOE

(Créditos ao grande Paco Bandeira)

«Viva Portugal do “deixa andar”
Viva o futebol cada vez mais
Viva a Liberdade, viva a impunidade
Dos aldrabões quejandos e que tais
Viva o Tribunal, viva o juiz
E paga o justo pelo pecador
Viva a incompetência, viva a arrogância
Viva Portugal no seu melhor

Refrão:
Viva a notícia, da chafurda social
De que o Povo tanto gosta
Espectáculo da devassa
Viva o delator sem fuça
É a morte do artista

Viva a pepineira do «show-off»
Dos apresentadores de televisão
Viva a voz do tacho de quem vem de baixo
Do chefe do ministro do patrão

E viva a vilanagem financeira
E a licenciatura virtual
Viva a corretagem, viva a roubalheira
Viva a edição do «Tal & Qual»

Refrão
E viva a inveja nacional
Viva o fausto, viva a exibição
Da dívida calada, que hoje não se paga
Mas amanhã os outros pagarão

Viva a moda, viva o Carnaval
olarilas, olarilolé
Viva a tatuagem, brindo à bebunagem
Que vai na Internet e na TV

Refrão
Calem-se o Cravinho e o bastonário
O Medina, o Neto e sempre o Zé
Viva o foguetório, conto do vigário
Que dá p’ra Aeroporto e TGV

Viva o mundo da publicidade
O «share» ou não «share» eis a questão
O esperto da sondagem, o assessor de imagem
Viva o fazedor de opinião»



· 05:115:11

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Porque não me falaste Mariana?

Porque não me disseste, não me contaste como são as ilhas e os continentes, os campos e as gentes que viste, com quem falaste, que espaço do teu coração ocuparam, como as compreendeste, os seus sorrisos, falares, suas tristezas e alegrias?

      


Porque não me falaste Mariana, daquela terra quente do café e das gentes soltas em corropio, de cargas e labores, pesados, quebrados, sofridos. Dos seus anseios da liberdade que não conheciam e tu Mariana, também não lhes explicaste quanto custa, pois. Também tu desconhecias o preço por nunca a teres comprado.

Mas porque não me falaste Mariana? Não me contaste como era a terra vermelha, fervente do Sol e dos pés calosos que a pisavam correndo para o fim do mundo, Não me contaste.

Nada me disseste antes de partir. E tanto que eu queria saber como foi a felicidade. Como foi a viagem pelo mar adentro, emocionante, esperando o encontro que tardava e que levava desejos. Como foi o tempo lindo do amor. Como foi a esperança que sonhavas nunca perder. Que sonhos lindos esses Mariana que nunca imaginaste perder de um dia para o outro.

Nunca me contaste Mariana, como era linda a pequenina que deixaste na terra vermelha, fervente do Sol e dos pés calosos que a pisavam. Como lhe chamaste Mariana que eu quero saber.

Porque não me falaste Mariana?

Um dia destes, vamo-nos sentar os dois e falaremos das ilhas, dos rios, dos continentes, dos campos e das gentes. Um dia destes, falaremos deles todos, os que nos entenderam e os que apenas no olharam e sorriram dizendo-nos com o mirar que também são gente.

Porque não me falaste Mariana? Não faz mal. Teremos muito tempo para isso. Porque não se pode contar tudo…

 

Para a Carocha / AV 2024

 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

COMEÇO A TER MUITA VERGONHA DE VIVER AQUI.

LEONOR, DESCULPA QUALQUER COISINHA...

Começo mesmo a sentir muita vergonha da minha estada por aqui. Talvez fugir. Fugir para qualquer lado onde nem precise de dizer de onde sou e que Presidente da República tem o meu País. Talvez...
A exuberância saloia de Marcelo não pára de se manifestar diáriamente em todos os encontros, conversas, reuniões de Estado ou eventos sociais.
Em cada momento desses, Marcelo não evita e até parece que a extravagância é já provocadora - como quem diz "Le Roi c´est Moi".
Mas a vergonha a que submete este pobre povo é tamanha que, do meu lado, coro de vergonha e apetece-me fugir depressa e para longe.
Marcelo já há muito que não tem trambelho.
Marcelo faz o que bem lhe apetece e dá na gana e de verdade, mesmo, "está-se cagando para os portugueses".
Marcelo não tem vergonha. Nem tato, nem tino, nem qualquer tipo de compustura capaz de honrar esta Pátria de mil anos.
Marcelo goza com isto tudo.
Marcelo mente desde que Balsemão o descobriu nos idos de 70 do passado século. A sua origem que é cadastro, de colonialismo e fascismo claro, Fá-lo achar que é "currículum". Mas não é.
Marcelo é uma vergonha nacional ao invés de ser o garante de estabilidade, de ética de moral e respeito nacional.
Marcelo é um traste. Um golpista, falso como Judas que sem qualquer tipo de vergonha se viu aliado nas últimas 6 décadas a toda uma cáfila de bandidos e mariolas de má memória.
Marcelo não tem nenhum problema em que toda a populaça saiba que tem tudo a ver com o caso "gêmeas", mas ele mente, nega e descontraído vai andando com o seu sorrisinho cínico e respostas de belfo que é.
Não dá para aguentar!!!
Hoje, Marcelo como "dono disto e de nós todos" resolveu, ridículo, saloio, parvo e muito estúpido, ao receber de "beija mão" a Princesa de Espanha - uma jovem de 18 anos sem passado nem história, apenas bonita e herdeira do trono - e para cúmulo, condecorá-la com a Ordem Militar de Cristo que, por acaso apenas se destina a distinguir destacados serviços prestados ao país no exercício de funções de soberania.
Aí está!!! Após o ridículo "beija-mão" e "espinha dobrada". Que vergonha...
A bonita e jovem Princesa das Astúrias, já praticou destacados serviços ao País no exercício de funções de soberania ...(??!!)
Marcelo estará, com toda a certeza, afectado por alguma doença degenerativa da racionalidade (o que se lamenta).
Marcelo não tem desde há muito, condições para o exercício do cargo que ocupa.
Marcelo, se for honrado, deverá resignar ao cargo, remetendo a comunicação à Assembleia da República nos termos da CRP.
Tenho dúvidas que o fará. Não tenho dúvidas da minha grande vergonha!!!
Princesa Leonor desculpa qualquer coisinha!!!

quinta-feira, 13 de junho de 2024

 

 


AEROGRAMA

 XIII-VI-2024              

 

Apareceu mais uma vez à hora marcada.

Senti-o na rampa descendente da vida, o que me preocupou, pois que tenho e mantenho sempre aquele sentimento da imortalidade. Como se fosse possível.

E não só dos outros mas também de mim próprio.

Chegou de manhã e após um breve momento e o finalizar de uma chamada telefónica de que lhe pedi desculpa, entrámos e sentou-se na cadeira do costume.

Foi rápido o começo de mais uma de muitas conversas, muitas sem sentido nem objectivo concreto, mas começámos e tomei-lhe a dianteira, pois não o fazendo com alguma determinação, seria difícil ou mesmo impossível dizer-lhe tudo o que a última noite de insónia me reservou para ele.

Nunca leu um livro, nem um jornal ou um artigo ou crónica jornalística que pudesse haver-lhe mudado o tom e o jeito, o défice de experiência com que levou a vida nas suas oitenta décadas e mais uns significativos pós de mais 5 anos.

E não o tendo feito, imaginarão o difícil que foi manter uma conversa amiga que perdura há 45 anos sem as constantes e sintomáticas gritarias – umas mais sérias que outras e algumas até paródicas que não é agora o tempo de as recordar.

Mas recordei-lhe os erros da vida que, ainda hoje lhe custam caro e a frequência cm que se dedica a repeti-los. Ainda hoje.

Não, não estava à espera da minha franqueza, destemor e firmeza na chamada de atenção e no alerta para o final do tempo de cada um, da finitude, dos melhores ou piores momentos que antes da irremediável partida haveremos de enfrentar. Mas agradeceu e deixou cair uma lágrima, sincera no momento do abraço de despedida.

Recordo que nos últimos 45 anos fez da vida uma roleta russa. Esta, a segunda aposta e será muito possivelmente a última bala que o revólver irá decidir se calha na frente do percutor.

Espero verdadeiramente que não.

Terminei com o abraço muito forte, um abraço daqueles que tão bem identifica e separa a amizade fraterna, entre homens sim e os amores perdidos ou mantidos, supostamente com que ainda se entrelaça.

Despedimo-nos assim, até um próximo e breve desaforo, confissão e ajuda que só a amizade consente.

E recordei-me então das “cantigas de amor”, das “de amigo” e nem sequer das de “escárnio e mal dizer”, pois não é isso que se trata.

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado!
ai Deus, e u é?

 

 

AV/

sábado, 9 de março de 2024

 

O GOLPE

(Parte 1)

O conhecido “golpe de Estado palaciano” é o tipo de golpe em que a tomada do poder se projecta e algumas vezes, directamente se promove dentro do palácio presidencial.

Este tipo de golpe é frequentemente caracterizado através de acções políticas manobradas nos círculos políticos, quase sempre com a envolvência de membros das elites políticas, militares, judiciárias ou nas mais diversas estruturas da burocracia ou administração do Estado.

Os “golpes” incluem nomeadamente, conspirações internas no seio da classe política e da sociedade e, algumas vezes, nas altas esferas e  patentes militares.

Em qualquer dos casos, o uso de estratégias políticas, alianças ou acordos temporários, visam minar o apoio ao Governo em funções. Casos há em que, mesmo Governos com maiorias parlamentares, portanto com garantias de estabilidade governativa, são corroídos e invadidos ocultamente pelo poder do controle dos media que, pela facilidade[AV1]  de acesso e influência do pensamento colectivo e à sua manipulação, conseguem controlar a narrativa e evitar a resistência e a oposição popular.

No final do golpe, ainda que aparentemente se hajam cumprido as normas democráticas, o novo Governo ou a nova liderança política, assume o controle do país, tomando o poder – no palácio presidencial – que pode ser titulado por uma figura ou por uma coligação política.

O golpe consumado, tem então o sucesso que se pretendeu e desenhou no seio do “palácio”, patrocinado pela mais alta figura do Estado que lhe confere a credibilidade democrática.

Mas os “golpes de estado palacianos” podem ocorrer em diferentes contextos políticos e levados a cabo por diversas e variadas razões, mas na maior parte dos casos, por ambição política inconseguida de  forma legítima e pelo voto dos eleitores em sufrágio universal.

Por ser “palaciano” ficamos então com a certeza que o mesmo é gizado e levado a cabo pelo inquilino do palácio, com os apoios mais diversos, sempre e constantemente com a lavagem cerebral dos cidadãos através dos órgãos de comunicação. Com o objectivo inconsequente de colocar no poder o movimento ou personagem político da sua preferência. E tudo, “democraticamente”.

São nefastos e condenáveis os “golpes de estado palacianos”, pois que, a democracia é o sistema político em que o poder é exercido pelo povo, comumente através das eleições livres e justas. Tal acontece quando certos personagens, procuram tomar o controle do governo, para implementar as políticas que não foram nem serão sufragadas, à revelia do sistema democrático instituído.

Mas tudo parece, muito legítimo, não o sendo de facto.

O populismo autoritário de certos líderes que podem utilizar estratégias populistas para minar gradualmente a democracia, minam simultaneamente a confiança nas instituições e a classe política na generalidade, deslegitimando tudo o que se lhes apresentar como oposição política. Manobram com agilidade e muito engenho a mente e desagrado dos cidadãos, oferecendo-lhes tudo o que sabem desejar. Oferecem-lhes o céu e a terra, a fortuna e o welfare definitivo, o fim da corrupção (aquela em que eles próprios serão experts) e a satisfação plena e imediata de todos os seus desejos mais elementares. Acusando a democracia – a mesma que lhes permite a existência e os suporta – de todos os males do mundo.

Em vez de um golpe abrupto e até mesmo, possivelmente violento, muitas vezes envolvem uma erosão gradual das instituições democráticas, através de massivos comentários de “jornalistas" pouco éticos e de favores seguramente recebidos. 

O “GOLPE” pode ainda ser promovido com o conluio entre alguns elementos da classe política, em profunda e inegociável ambição do exercício do poder e, os órgãos judiciais que são utilizados como ferramentas para perseguir adversários políticos. ainda que os mesmos hajam obtido o poder democráticamente.

Normalmente neste tipo de “golpe”, o judiciário envolve-se na produção de acusações, processos judiciais ou condenações, apenas com motivações políticas em vez de legais.

António V. 9 Março 2024

(O “O GOLPE” parte 2, proximamente)


 

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

 NÃO MARCELO...NÃO !!!

Os sete minutos e catorze segundos da fábula ontem produzida em horário nobre em todas as têvês é, mais uma (quem dera a última) dos arrazoados com que suacelência nos vem prendando em cada momento de esperança, de início de um novo ano.
Suacelência, como motor do golpe de estado palaciano que teve como protagonista evidenciada mas servil, outra ecelência kafkiana, há muito que o vinha premeditando. Os avisos permanentes, entremeados de selfies e bacoradas, mais próprias de actividade circense ou de stand up comedy, que nada têm a ver com uma postura de Estado, respeitável, de dignidade e sisudez, levaram ao epílogo, desrespeitoso da vontade expressa dos eleitores, através de um torpe comunicado de quem deveria ser garante da justiça, democrática, séria, independente e isenta.
É por demais evidente que o Golpe teve autor. Moral e arquitecto de toda a estratégia. Combinada, sigilosa e astutamente preparada.
Todo o tempo então decorrido, serviu para entre travessuras e meias tintas se esconder quem tudo gizou de forma artística. Para que a infantilidade com que nos trata fique bem intrincada e nos comportemos como bons meninos.
Foi o tempo decorrido que nos levou a conhecer a história conhecida por "gêmeas dos 4 milhões" e a fantasiosa explicação que passo a passo nos foi sendo dada. Ardilosa, falsa, obscura e enganosa como se explica a meninos de coro a vinda do Pai Natal.
É um mentiroso.
Suacelência há muito que nos dedica a sua cantata pedagógica, como se fosse o paizinho que tudo sabe, tudo explica e tudo ensina aos imberbes portugas, ignorantes, apedeutas e burros. Como dizia o outro - "Marcelo é filho de deus e do diabo. Deus deu-lhe a inteligência e o diabo deu-lhe a maldade".
Voltando agora à fábula transmitida apressadamente, no fim do dia de ontem, como o "sermão de Santo António aos peixes", obra enorme do Imperador da Língua como lhe chamou Pessoa, Marcelo na sua habitual veleidade de nos julgar néscios, ou pobres portugas iliteratos, veio esclarecer os seus superiores desígnios para os nossos próximos cinquenta anos. Qual Deus criador e sapiente, atribui-nos a função de mudar de política, sendo que está nas nossas mãos, o voto e a escolha porque, como diz, O Povo é quem mais ordena. Que lata!!!
Que sacana. Vil, falso e ardiloso.
E sobre os vidros estilhaçados dos seus telhados, nada. Usando, vezeiro o que se diz da memória do povo que, é normalmente curta.
Suacelência é bem o protagonista da fábula da Rã e do Escorpião" - "Porque você fez isso, seu louco? Agora vamos morrer os dois" - "Desculpe-me, Dona Rã, não pude evitar... é a minha natureza".
A suacelência pouco lhe importam os prejuízos causados ao País, o incómodo generalizado, a interrupção de um ciclo político legítimamente sufragado nas urnas. A interrupção de um período de estabilidade económica e financeira, reconhecido internacionalmente, tão necessário para, em breve se acudir às necessidades maiores da generalidade da sociedade. Nada lhe importa mais a não ser o preenchimento do seu narcísico ego, gerado por um caráter psicopático com aspectos patológicos que não tenho qualificação para diagnosticar.
Lamentávelmente, enganou muitos. Será bom que, aturadamente reflitamos e próximamente, se elimine com a arma do Povo. Como merece.
AV/ 2Jan2024

O BOM SISMO   !!! É que há sismos mesmo bons e que vêm por bem. Pasmem-se pois. Em boa hora, alguns portugueses acordaram hoje pelas 5h11 ...